Em uma época onde a tecnologia dependia de condições mais naturais e os barcos à vapor ainda não haviam sido criados, "bóra" levar o povo por meio de barcos à vela. As caravelas que necessitavam do movimento dos ventos e das correntes marinhas para navegação foram "mega importantes" no século XV. Para navegadores como Cristovão Colombo foi "tudo de bom" quando alcançou a América, mas será que eles conseguiam voltar para a Europa sendo que o vento que os trouxe batia na contramão da volta?
Como Colombo não era nada bobo, ele tinha em mãos instrumentos como o astrolábio que o favoreceram na descoberta de novas rotas.
Os navegadores daquela época precisaram encontrar uma rota favorável para a volta necessariamente diferente do caminho que havia sido utilizado na ida.
Uma análise mais atenta da rota da esquadra de Colombo evidencia que o grande navegador utilizou-se dos ventos alísios de nordeste para tomar o rumo das Américas e os ventos de sudoeste para retornar à Europa.
Até a invenção do navio a vapor, a navegação oceânica dependia fundamentalmente da direção dos ventos e das correntes marinhas. Reparem na importância dos padrões de circulação geral da atmosfera para os grandes navegadores dos séculos XV, XVI e XVII.
Atualmente, os fatores climáticos como os ventos não são os únicos objetos de análises para os navegadores modernos, pois os navios deixaram de ser movidos pelos ventos, e hoje motores a propulsão é que os movimentam.
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